It's a one time thing
It just happens a lot

Suzanne Vega

domingo, 31 de janeiro de 2016

Bilhetes para Bruce Sprinsgteen...

... estão à venda no dia 11 de Fevereiro (quinta-feira). Para quem ainda não sabe, o concerto, único confirmado até agora para a Europa em 2016, está marcado para dia 19 de Maio, a abrir o Rock in Rio Lisboa. Todos para a Belavista! E.M.

P.S.: Fica o alinhamento do espectáculo do Boss e a sua E Street Band no dia 29 de Janeiro, em Washington DC.



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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Blue Monday... O queijo!

As voltas que o mundo dá... Vamos lá explicar o título.
Blue monday, como vocês sabem – e se não sabem... que vergonha! – é o maxi-single dos New Order (de 1983) que se tornou um clássico das pistas de dança, das rádios alternativas, e agora das nostálgicas, um dos mais influentes casos de junção de rock e dança, guitarras e caixas de ritmo... etc. Checkem aí, please.

New Order, Blue Monday (1983)

Muitas luas depois, mais concretamente em 2008, surge Alex James, o mais que cool baixista dos Blur (que então estavam em hibernação), que se transformou num ainda mais cool "english countryside gentleman" e que se dedicou, com sucesso e prémios, à criação de queijos. Quando delineou, juntamente com a sua parceira Julie Harbutt, um belo queijo azul, daqueles com veios de bolor, como o Roquefort e o Stilton, escolheram designá-lo como Blue Monday.
Para além da óbvia semelhança na cor, é uma homenagem aos seus compatriotas músicos, pois em ambos os casos apresentam "notas doces", e um sinal de esperança de que vendesse tanto quanto o maxi-single. Que, sim, a lenda é verdadeira, é o maxi-single mais vendido da históra da música. Mas parece que Blue Monday, o queijo, apesar de bom, não teve assim tanto sucesso. Parece que foi apenas um êxito com os críticos... E.M.  


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

NOTÍCIA DO ANO

BRUCE SPRINGSTEEN EM PORTUGAL

Os rumores andavam no ar: Bruce viria à Europa após o término da digressão que anda pelos Estados Unidos até 17 de Março. Vieram posts de Twitter de promotores de Itália, etc... Mas a primeira confirmação foi mesmo para Portugal (ainda não estava há pouco no seu site oficial): o Boss e a sua E Street Band tocam no primeiro dia do Rock in Rio Lisboa, 19 de Maio (quinta-feira). A tournée celebra os 35 anos do duplo álbum The River, que, se seguir o alinhamento dos dois espectáculos que Bruce já deu este ano, será tocado na íntegra, somando-se-lhe mais um punhados de êxitos. Será que finalmente, ao sétimo concerto, poderei ver Sherry Darling, a minha canção favorita do meu artista favorito? E.M. 


Bruce Springsteen, Sherry Darling (1980)


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ARTE

PORTRAIT SERIES: I MIGUEL 
NO ESCURO DO CINEMA DESCALÇO OS SAPATOS

Teatro Camões, Lisboa
23 de Janeiro de 2016 (sábado), 21h
Programa Dança e Documentário

Portrait Series: I Miguel
Coreografia de Faustin Linyekula
Música de Pedro Carneiro
Interpretação de Miguel Ramalho (dança) e Pedro Carneiro (percussão) 

No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos
Cláudia Varejão (realização)
Adriana Bolito (som)



Programa duplo na noite fria do Teatro Camões, um dos bons resultados do tempo em que havia dinheiro para equipamentos culturais no burgo, ou seja, pré-2005, neste caso o belo edifício no Parque das Nações com vista para o rio – e que é a casa da Companhia Nacional de Bailado. 

Na primeira parte, um solo de Miguel Ramalho coreografado e encenado pelo congolês/zairense Faustin Linyekula, que é o Artista na Cidade 2016. Num praticável de areia, com três lâmpadas no chão, Miguel Ramalho mostrou que é um excelente bailarino... mas que a relação com Faustin não criou um verdadeiro diálogo. O bailarino não parecia à vontade, e, como me parece uma pessoa extremamente séria, não o conseguiu esconder na sua actuação.

Não se põe aqui em causa a capacidade e as ideias de Linyekula, mas é claro que o seu universo muito próprio não foi capaz de absorver Ramalho. Kinsangani e o Barreiro não deram as mãos.

Mas um luxo só foi o facto de Pedro Carneiro, o maestro/compositor/intérprete que compôs a música para este solo, apenas para percussões, estar também ali ao vivo a tocar. Que mestria, que capacidade de "tempo", que interpenetrações dos vários instrumentos. Às vezes, confesso, fechei os olhos e apenas ouvi, apreciando um maravilhoso concerto de Pedro Carneiro a solo.

Depois, a apresentação do filme No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos, de Cláudia Varejão (realização e fotografia) e Adriana Bolito (som), que passaram a temporada de 2015 a seguir a Companhia Nacional de Bailado, filmando-a discretamente nos ensaios, nas apresentações, conseguindo imagens que deram origem a este belo documentário a preto e branco. 

Ficam na retina imagens intensíssimas de África Sobrino e Barbora Hruskova, duas gerações de corpos que se, por um lado, impressionam pela agilidade, significância e atleticismo, por outro não deixam de recordar a violência de uma arte que tem que violentar os seus músculos, os seus tendões, os seus ossos para conseguir feitos que a maioria dos humanos não pode sequer sonhar em alcançar. Como dizem muito sinteticamente nos USA: "No pain, no gain." E.M.   










  

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Classificados Rosa

Ou também "advogados dos Keane, telefonem!". É que há inspiração e há cópia – e este Rosa (do teu jeito de ser) é decalcadinho do trio inglês que tanto êxito teve na primeira década do século. Ouçam lá as linhas melódicas, a limpeza da produção, as variações do piano, a colocação da voz na mistura, o refrão orelhudo.
Mas que querem? Tenho um fraquinho por quem assume assim tão abertamente no peito as suas inspirações. O êxito foi grande, com este Rosa sendo um dos singles de êxito do álbum de estreia de 2008, que levou o nome da banda do Porto (aliás, as rimas têm um certo parentesco com o seu "vizinho" Abrunhosa). 
Após um segundo disco mais discreto em 2010, deixaram, pelo menos notoriamente, de dar notícias. Se calhar é melhor assim, Ficam boas recordações e um som que já não se faz muito, nestes anos embebidos em pastiches de R'n'B e kizomba. E.M. 

Classificados, Rosa (do teu jeito de ser) (2008)



terça-feira, 19 de janeiro de 2016


RUI VELOSO DONZELA DIESEL

Toda a gente saba quem é Rui Veloso, que o seu álbum de estreia, Ar de Rock (1980), é a pedra inicial do chamado rock português, e que foi aqui que um jovem do Porto que assinava Carlos Tê mostrava que iria ser um dos melhores letristas da praça.

Mas o que passou mais despercebido é que António Pinho – o homem que produziu o disco e constituía, juntamente com Nuno Rodrigues, o núcleo da Banda do Casaco – também botou faladura, escrevendo as letras para dois temas: Miúda (Fora de mim) e Donzela diesel. Esta última ficou escondidinha mesmo no final do lado B da versão vinil, mas sempre considerei isso uma grande injustiça e desconsideração. 

Se não acredita, ouça. Só aos 17 segundos entra a voz de Veloso, que com meia dúzia de palavras de Pinho define um ambiente e uma personagem – seja "call girl", prostituta ou alternadeira: "andas aí no ataque  / nas boites da moda". Para um teenager suburbano com pouco conchecimento da vida do bas fond, isto parecia tão alienígena como um álbum conceptual dos Yes sobre o fundo dos oceanos. Mas ao contrário dos secantes sinfónicos ingleses, aqui fiquei logo "agarrado". 

A própria metáfora do título é brilhante (mulher como máquina, o trabalho incessante, o combustível sendo o whisky, etc.). Toda uma vida embrulhada num belo blues-rock essencialmente acústico, a que não falta a harmónica do Rui a manter a cadência ferroviária. Como dizia o outro, os últimos serão os primeiros. Neste caso, a última canção do disco tinha mesmo qualidade de abertura, mas essas honras ficaram para a prima mais bem comportada: a Rapariguinha do shopping abre Ar de Rock. E.M.     


Rui Veloso, Donzela diesel (1980)


domingo, 17 de janeiro de 2016

DON'T YOU JUST KNOW IT


Em conversa em jantar de amigos, alguém pergunta se sabíamos de uma música que ela e os seus companheiros bailarinos utilizam para aquecimento e de que apenas recordava uma espécie de refrão onomatopaico, rezando qualquer coisa como "ah ah ah ah / eh eh ho / badu badu badu / ah ah ah ah".
Correndo o programa de reconhecimento da minha memória musical, mais tarde acabei por lá chegar, mas por via indirecta. Explico-me: o original é um número de rhythm'n'blues dos anos 50 do pianista Huey "Piano" Smith, mas a versão que mais me tocou e assim me veio à cabeça foi a das Amazulu, um grupo britânico de ska-pop que lhe deu uma pintadela de alegria e cor em 1985.
De qualquer forma, claramente uma boa escolha para um grupo de dança, pois é um número extremamente divertido, ritmado e com muitas possibilidades de intercacção, devido ao "call and  response" do seu refrão. Siga a dança. E.M. 

Amazulu, Don't you just know it (1985)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

GUNS'N'ROSES AO VIVO...
EM COACHELLA

Confirmam-se os rumores que infestaram os mentideros do rock no ano transacto: os Guns'n'Roses vão voltar ao activo com uma boa dose da formação canónica. E de certeza com aqueles que durante duas décadas não se falaram, a não ser para se insultar e para tornar ricos os seus advogados, e que são a alma e o coração do grupo – Axl Rose e Slash. O primeiro  fruto do improvável reencontro aí está: concertos ao vivo em Abril no Festival de Coachella (Califórnia). Não sei se será um teste para ver como se dão (ou se zangam) as comadres, ou se rapidamente se vão saber mais datas noutros locais.

No mercado negro de bilhetes já anda tudo louco... E isto não é dizer pouco, pois os bilhetes começam nos 375 dólares por fim-de-semana. Nem quero imaginar como serão os valores se vierem por estes lados. Mas, como diria o meu professor de Economia da faculdade, é tudo uma questão de oferta e procura. E são várias gerações com poder de compra que estão a salivar com a hipótese de ver os verdadeiros Guns (que aquilo que andava a reboque de Axl Rose nos últimos anos era um travesti ridículo). Continuamos então à espera de mais novidades. E.M.

P.S.: Chamem-me cínico, mas o que deverá ter desencadeado esta reaproximação é o divórcio de Slash da sua (ex)esposa Perla Ferrar. O guitarrista há muito que não tem um êxito que se veja, e estas "rock wifes" costumam levar couro e cabelo nos desquites. Logo, a melhor e mais rápida forma de conseguir "cash" é...

Guns'n'Roses, November rain (live)



   

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

QUÃO ESTRANHO...

... vai ser viver a vida sabendo que David Bowie já não está nela. Restam os discos e as canções. "Ground control to Major Tom..." You'll be sorely missed, David. Boa viagem, onde quer que vás. E.M. 

David Bowie, The Bewlay brothers (1971)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

I CLOSE MY EYES AND COUNT TO TEN

Como é possível que nunca tenha ouvido (ou, se ouvido, não tenha registado) uma canção deste calibre? I close my eyes and count to ten foi gravada pela primeira vez em 1968 pela grande Dusty Springfield, e o tema mostrou-se tão versátil que ficou bem na fotografia como disco sound (The Simon Orchestra) ou high NRG (Hazell Dean), isto para já não falar do arranjo de balada do original de Dusty. A melodia é irresístivel, e a estrutura da canção é pouco ortodoxa, o que conjugado dá um cocktail saboroso. Fiquei a amá-la hoje, após a ter descoberto na recentíssima caixa de Paul Young, que a canta ao vivo numa versão de power pop atiçada pelo turbo-baixo de Pino Palladino. Das muitas hipóteses possíveis para ilustrar, escolhi o dueto de Marc Almond (dos Soft Cell) com Sarah Cracknell (dos Saint-Etienne), editado em 2007 no álbum de Almond "Stardom Road", o primeiro após o seu gravíssimo acidente de moto em 2004 – disco de versões porque Marc não conseguia compor devido às mazelas do desastre. Duas vozes agridoces em que eu não apostaria para andarem em conjunto, mas veja-se lá como acabou tudo em beleza. E.M.



Marc Almond + Sarah Cracknell, I close my eyes and count to ten (2007)


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

ANO NOVO...

... foi  passado com amigos antigos, ou seja, daqueles com quem ouvi e dancei as músicas que nesta noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro dánçamos e ouvimos. A selecção foi variada e, creio que num CD gravado pelo Luís C. da Antena 2, surgiu algo que já não ouvia há um bom par de anos: I will follow, mesmo dos comecinhos dos U2. Com o som bem alto e aos pulos, pareceu-me voltar a 1980 e a uma qualquer garagem da linha de Sintra, e a perceber como The Edge se preparava para influenciar várias gerações de guitarristas. Ao passado, então, e ao futuro, que nos traga amizade, felicidade e boa música (que são interdependentes, não?). E.M. 

                                                      U2, I will follow (1980)