It's a one time thing
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Suzanne Vega

segunda-feira, 2 de maio de 2016

ÁUREA   Busy (for me)

O tempo roda tão rápido, que corremos o risco de ir perdendo pelo caminho nomes que merecem ficar connosco. Lembrei-me disto ao saber que a "nossa" Áurea tem novo disco. O seu álbum homónimo de estreia, de 2010, foi uma surpresa, e das muito boas. Uma cantora com voz, presença e canções de soul à sua altura. E tudo feito com a prata da casa. Ninguém esperava, mas o disco "rebentou" por esse país fora, muito por causa deste Busy (for me), que vai buscar inspiração às canções de intérpretes (curiosamente masculinos) dos anos 60, como Pickett e Redding, mas também ao visual de cantoras de cabaret e de jazz das décadas anteriores. Vamos ouvir com atenção o novíssimo Restart, na esperança de o pop mais plástico de Soul Notes (2012) ter sido mesmo apenas um passo mal dado, demasiado cedo. É que Áurea parece ser daquelas vozes e personalidades que precisa de estar em pousio, e encher-se para depois poder dar tudo o que tem. E.M.     


Áurea, Busy (for me), (2010)


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