It's a one time thing
It just happens a lot

Suzanne Vega

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Simon & Garfunkel, Patterns

Entre a vasta obra do duo nova-iorquino Simon & Garfunkel, há pérolas subvalorizadas, escondidas pelo brilho esmagador de Bridge over troubled water ou Mrs. Garfunkel. Uma dessas preciosidades esquecidas é Patterns, do álbum Parsley, Sage, Rosemary and Thyme (1966). Nos seus 2m38s, Patterns (em português, Padrões), é um bom repositório de uma altura de curiosidade musical e intelectual, em que a folk e o rock se abriam a outros horizontes. Aqui, há incursões ao movimento beat, na imagética da solidão e das ilusões dos sentidos, bem como piscadelas de olho sonoras ao Oriente, como estavam os Beatles e os Rolling Stones também a fazer.
A produção de Patterns está cheia de pequenas curiosidades, desde as tablas aos inesperados toques de teclas ou os pratos (aos 1m45s). Também a voz de Simon, claramente o ponto fraco do duo, aparece a destilar um ácido que cola muito bem com a temática. E.M.  


Simon & Garfunkel, Patterns (1966)

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