It's a one time thing
It just happens a lot

Suzanne Vega

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Afinal havia outra... bateria 

Os Fleetwood Mac, essa geriátrica instituição do rock FM norte-americano que, ao que parece, inspirou mais pó pelos seus narizes do um esquadrão de aspiradores, está de regresso para mais uma série de espectáculos, com o bónus de voltar a ter em palco a formação canónica (Stevie Nicks, Christine McVie, Lindsey Buckingham, John McVie e Mick Fleetwood). As crónicas que tenho lido referem geralmente, e com admiração, a pujança com que Mick Fleetwood, já com uns consideráveis 68 anos, toca a sua bateria. Isto até, num dos concertos, alguém ter visto, discretamente escondida atrás do pano de cena, uma segunda bateria. A pergunta impõe-se: qual o baterista que estará a desempenhar a função de suplemento vitamínico para o geriátrico percussionista dos Mac?... Só para contrariar, ouçamos, ao vivo, uma das canções do grupo que menos bateria tem, a belíssima Never going back again, composta, cantada e delicadamente tocada em guitarra acústica por Lindsey Buckingham. E.M. 


Fleetwood Mac, Never going back again (original 1977, versão de início da década de 2010)

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