It's a one time thing
It just happens a lot

Suzanne Vega

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Bolsa musical: Mortos famosos #1 Brian Jones

Há artistas que morrem novos. São relembrados e recuperados, mas a sua obra, para além do que é obtido nos arquivos do que gravaram mas não chegaram a editar em vida, mantém-se fechada. Mas ao ouvir as suas canções, muitas vezes questiono-me sobre o que poderiam ainda ter feito se não tivessem falecido tão novos. Neste singela rubrica, é mesmo esse exercício de adivinhação que se tenta fazer. Para iniciar: 

Brian Jones (morreu a 3 de Julho de 1969), com 27 anos
Um dos fundadores dos Rolling Stones, e, pelo menos na sua mente, líder nos primeiros anos, o multi-instrumentista já tinha sido despedido da banda por Mick Jagger e Keith Richards algumas semanas antes da sua morte (suicídio? acidente?) na piscina da sua moradia. Agora, o que poderia ele vir a fazer? As indicações não eram as melhores. As drogas eram companheiras fiéis, os seus relacionamentos com a generalidade dos seus pares era, no melhor dos casos, fria, e não sabia compor. Logo... No entanto, a sua veia de descobridor de sons novos e de os incorporar com sucesso (ver marimba e cítara em Under my thumb e Paint it black, por exemplo) poderia indicar uma segunda vida nos estúdios como produtor. Mas isso seria estar longe dos holofotes da fama, algo que Jones não suportava.  
Probabilidades de futuros êxitos musicais: 10 em 100. E.M.

Rolling Stones, Under my thumb (1966)



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