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Suzanne Vega

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Bolsa musical: Mortos famosos #2 Sid Vicious

Há artistas que morrem novos. São relembrados e recuperados, mas a sua obra, para além do que é obtido nos arquivos do que gravaram mas não chegaram a editar em vida, mantém-se fechada. Mas ao ouvir as suas canções, muitas vezes questiono-me sobre o que poderiam ainda ter feito se não tivessem falecido tão novos. Neste singela rubrica, é mesmo esse exercício de adivinhação que se tenta fazer. 


Sid Vicious (morreu a 2 de Fevereiro de 1979), com 21 anos
Musicalmente totalmente inepto, um asco de ser humano, especialista (sempre acompanhado do seu "guarda-costas") em dar tareias com correntes de bicicletas em jornalistas indefesos, junkie que matou a namorada à facada mas dizia que não se lembrava de nada, acabou por morrer de overdose enquanto esperava pelo julgamento. Não trouxe nada de relevante ao mundo artístico - está bem, vá lá, com boa vontade, a sua versão iconoclástica de My way para o filme The Great Rock'n'Roll Swindle -, e as hipóteses de que tal viesse a acontecer pós-1979 eras reduzidíssimas. Aliás, só fora convidado para "baixista" dos Sex Pistols por ter sido companheiro de delinquências na escola com o vocalista Johnny Rotten (John Lydon). 
Como se veio a perceber, "punk's not dead", e ainda bem, mas também se tem que separar bem imbecis do nível de Vicious (verdadeiro nome John Ritchie-Beverly) da herança do movimento musical que abalou a hierarquia musical na segunda metade dos anos 70. Fica bem nos pins dos blusões de cabedal, e chega.
Probabilidades de futuros êxitos musicais: 1 em 100. E.M.

Sid Vicious, My way (1978)



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