Monty Phyton, Always look on the bright side of life (1979)
Os Monty Python são, "apenas", uma das referências culturais, e não só humorísticas, das últimas décadas. As séries, filmes, canções e frases dos seis (cinco, após a morte de Graham Chapman) são vistas, revistas, amadas, acarinhadas, repetidas e transmitidas às novas gerações.
Eric Idle, o melómano de serviço dentro do grupo, escreveu a canção Always look on the bright side of life para a cena final de A Vida de Brian (Life of Brian), filme hilariante e, como de rigueur, levemente blasfémico, de 1979.
Lembram-se, de certeza?... O protagonista, Brian Cohen (interpretado por Chapman), está a ser crucificado, juntamente com outros condenados, e, digamos, não está propriamente muito feliz com a sua condição e o seu destino. Eis quando um desses companheiros de infortúnio, Idle, começa a cantar Always look on the bright side of life, na tentativa de o alegrar.
E desde então, há sempre alguém por esse Mundo fora a cantar - ou a assobiar, que boa parte do refrão é de assobio - Always look on the bright side of life. Ou seja, olhemos sempre para as coisas positivas da vida, não nos deixemos desanimar pelos pequenos problemas ou grandes provações. Claro que o génio de Idle (e dos outros Python, que aceitaram a sua criação) é colocar uma canção destas no final de um filme que acaba mal, ao contrário dos templates, como, por exemplo, as longas-metragens de animação da Disney. Aqui o "forever" não é de felicidade para sempre, mas o reconhecimento de que a vida é mesmo um pedaço de esterco, e é melhor aproveitar o que se tem, e agora. E.M.
E desde então, há sempre alguém por esse Mundo fora a cantar - ou a assobiar, que boa parte do refrão é de assobio - Always look on the bright side of life. Ou seja, olhemos sempre para as coisas positivas da vida, não nos deixemos desanimar pelos pequenos problemas ou grandes provações. Claro que o génio de Idle (e dos outros Python, que aceitaram a sua criação) é colocar uma canção destas no final de um filme que acaba mal, ao contrário dos templates, como, por exemplo, as longas-metragens de animação da Disney. Aqui o "forever" não é de felicidade para sempre, mas o reconhecimento de que a vida é mesmo um pedaço de esterco, e é melhor aproveitar o que se tem, e agora. E.M.
Monty Phyton, Always look on the bright side of life (1979)
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