It's a one time thing
It just happens a lot

Suzanne Vega

segunda-feira, 6 de abril de 2015

... E ESPAÑA: Desinibição em 2002


Um quarto de século depois de María Ostiz, vamos, como diriam os Monty Python, para algo completamente diferente. Ou não? Enquanto em 1976 a cantora asturiana entoava seriamente uma loa às virtudes necessárias a um povo, em 2002 Las Ketchup inundavam o mundo de Asereje. Uma cançãozinha descomplexada de Verão, vinda do mais popular baile de dança da Meseta, com uma produção modernaça, a falar de um jovem com "gafas de contrabando" (ele próprio um clandestino?) e a ir para a discoteca. Sinais da década de ouro do país vizinho antes da crise? Se calhar, apenas outra versão da alegria espanhola. O esforço das três filhas do Tomate (Juan Muñoz, o pai guitarrista de flamenco) valeu-lhes mais de 12 milhões de discos vendidos pelo planeta fora. Aqui vale pela comparação com Un pueblo es.

O refrão, ao que consta, é uma versão acastelhanada de Rapper's delight, dos Sugarhill Gang, uma das muitas canções que por aqui passarão vivendo debaixo da asa da linha de baixo de Good times dos Chic, criada e originalmente tocada pelo fantástico Bernard Edwards.

Para quem quiser desopilar no regresso ao trabalho após as folgas de Páscoa, eis a letra (esperamos...):
 Aserejé ja de je de jebe
         Tu de jebere sebiunouva
Majabi an de búgui
         An de buididipí
 
 
Asereje, Las Ketchup (2002) 
 
 

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